A Homenagem do Tubarão!
A 16ª etapa do centenário do Giro d’Italia era tida por muitos como a mais difícil e a etapa-chave da prova. O dia, para além do espectáculo, era de homenagem a Michele Scarponi.

Na fuga do dia estiveram inseridos uma dupla portuguesa, Rui Costa (UAE Team Emirates) e José Mendes (Bora – Hansgrohe). Na frente da orrida tiveram entre outros, Laurens ten Dam (Team SunWeb), Mikel Landa (Team Sky), Omar Fraile (Dimension Data), Andrey Amador (Movistar Team), Steven Kruijswijk (LottoNL – Jumbo) mas coube a Luis Leon Sanchez (Astana) conquistar a Salita Scarponi, denominação que a organização da prova atribuiu à primeira passagem pelo Mortirolo.

No Stelvio, Landa mostrou logo as suas intenções de vencer a etapa. A fuga reduziu-se, no entanto, seria no pelotão o momento do dia: a 32,1 quilómetros do fim, Tom Dumoulin (Team SunWeb) necessitou de fazer de modo urgente as suas necessidade, parou a bicicleta, despiu o equipamento e o Giro ficou em risco. Nairo Quintana (Movistar Team) pediu para o grupo de favoritos, onde o holandês estava, abrandar, no entanto a Bahrain – Merida de Vincenzo Nibali não estava para fair plays e endureceu a corrida. Dumoulin, sozinho, tentava não perder a maglia rosa.

Mikel Landa atacou na frente a 25 quilómetros do fim e Nibali apanharia-o na descida para a recta da meta. Num sprint entre ex-colegas de equipa, o Tubarão deu a 1ª vitória italiana na edição centenária, logo no dia da homenagem ao seu amigo Scarpa.

Quintana fechou o pódio da jornada e Dumoulin minimizou perdas, num dia não de Thibaut Pinot (FDJ). Na geral, Rui Costa é o melhor português na 23ª posição.
