Este ano, a 104ª edição do Tour des Flandres foi o último Monumento a partir para a estrada. A prova, como sempre dura, incluiu 18 muros com ascensões duríssimas e com empedrado à mistura.
A fuga do dia conteve um sexteto, Gregor Mühlberger (Bora – Hansgrohe), Dimitri Peyskens (Bingoal – Wallonie Bruxelles), Danny van Poppel (Circus – Wanty Gobert), Fabio van den Bossche (Sport Vlaanderen – Baloise), Samuele Battistella (NTT Pro Cycling Team) e Gijs van Hoecke (CCC), chegando a atingir os oito minutos de vantagem sobre o pelotão.
Gradualmente o pelotão encurtou a distância para a fuga, sendo esta anulada após a primeira ascensão ao Paterberg. À chegada do Koppenberg começaram os ataques. O primeiro ataque mais sério partiu do francês Julian Alaphilippe (Deceuninck – Quick Step), mas só à segunda tentativa conseguiu escapar do pelotão, acompanhado pelo neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin – Fenix). Mais tarde Wout van Aert (Jumbo – Visma), vencedor da 111ª Milano-Sanremo, juntou-se ao duo da frente.
Com o trio cada vez mais distante do pelotão, um incidente com uma moto fez com que o Campeão do Mundo caísse e abandonasse a prova, levando os arqui-rivais van der Poel e van Aert para a discussão da vitória ao sprint.
Nos 200 metros finais van Aert lançou o sprint, mas van der Poel foi o mais forte e levantou os braços, vencendo assim o seu primeiro Monumento. No pelotão Alexander Kristoff (UAE – Team Emirates) foi o mais forte, fechando o pódio. Rui Oliveira (UAE – Team Emirates), único português em prova, finalizou em 65º.