176 ciclistas de 22 equipas distintas partiram individualmente para a edição 107 de um Giro d’Italia apenas com um ex-vencedor – Nairo Quintana (Movistar Team) e um português – Rui Oliveira (UAE Team Emirates). No entanto, emoção estava garantida com a presença de nomes como Tadej Pogačar (UAE Team Emirates), Geraint Thomas (Ineos Grenadiers) e Damiano Caruso (Team Bahrain Victorious).
A primeira etapa fez logo as primeiras, mesmo que curtas, diferenças. Jhonatan Narváez (Ineos Grenadiers) foi o primeiro maglia rosa da prova mas depressa o equatoriano abriu espaço para Pogačar brilhar e assumir essa mesma camisola ao final do segundo dia de prova. No dia seguinte o esloveno procurou o mesmo feito mas a chegada acabou por ser ao sprint com Tim Merlier (Soudal Quick – Step) a bater Jonathan Milan (Lidl – Trek). Ao quarto dia de prova os papéis inverteram-se e foi o italiano a erguer os braços. A primeira fuga a vingar aconteceu ao 5º dia. O quarteto disputou até à linha de meta a jornada, com Benjamin Thomas (Cofidis) a ser o mais forte. O mesmo filme sucedeu-se no dia seguinte, mesmo diante o pó do sterrato. Pelayo Sánchez (Movistar Team) foi o primeiro ciclista espanhol a vencer na prova italiana em cinco anos. O primeiro contra-relógio individual aumentou o fosso entre Pogačar e os restantes candidatos à vitória final. O esloveno dominou o esforço individual, vencendo pela segunda vez nesta edição da prova. Ao sprint, Pogačar venceu também a etapa seguinte. O final da primeira semana viu Olav Kooij (Team Visma) estrear-se a vencer em Grandes Voltas.
A segunda semana começou com nova fuga a vingar e nova estreia a vencer em Grandes Voltas. Desta feita, Valentin Paret-Peintre (AG2R). Ao 11º dia os sprints regressaram ao pelotão, com Jonathan Milan a erguer os braços novamente. No dia seguinte a fuga voltou novamente a ter sucesso, com Julian Alaphilippe (Soudal Quick – Step) a vencer, tornando-se no 109º ciclista a conseguir vencer uma etapa nas três Grandes Voltas. Milan carimbou nova vitória ao 13º dia e Filippo Ganna (Ineos Grenadiers) foi o mais forte no segundo contra-relógio da edição. A segunda semana terminou com Tadej Pogačar a fechar, praticamente, a maglia rosa a seu favor. A terceira… começou da mesma maneira! Tadej Pogačar deu espectáculo, mesmo perante condições climatéricas adversas. A 17ª etapa permitiu que nova fuga vingasse, com Georg Steinhauser (EF) a obter a primeira vitória enquanto profissional. Nos sprints a continuidade deu azo à surpresa, com Merlier a bater Milan. Ao 19º dia a fuga voltou a ter o seu sucesso, com a vitória a sorrir a Andrea Vendrame (AG2R).
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