Obrigado, Tom Boonen!

Não ganhou, mas caiu de pé. Não subiu ao pódio mas tentou até à exaustão. Tom Boonen, foi a figura desta 115ª edição da Paris-Roubaix.

Uma prova corrida a alta velocidade e curiosamente, sem fuga do dia. Vários ataques se sucederam mas pouco ou nenhum sucesso obtiveram.

Uma lenda que caiu de pé.

A passagem nos primeiros sectores evidenciaram as intenções da Quick Step, e causaram diversas quedas. Com o pelotão fragmentado, Arenberg começou a decidir contas. A 75 quilómetros do fim, Daniel Oss (BMC Racing Team) e Jasper Stuyen (Trek – Segafredo) saltaram do grupo principal e formaram uma vantagem interessante. Enquanto isso, Peter Sagan (Bora – Hnagrohe) furou pela 1ª vez. O grupo foi-se reduzindo, Stuyven foi apanhado e na altura de tal se suceder ao italiano da BMC, restavam Sebastian Langeveld (Cannodale – Drapac), Jurgen Roelandts (Lotto – Soudal), Greg van Avermaet (BMC Racing Team), Zdeněk Štybar (Quick Step – Floors), Gianni Moscon (Team Sky) e Jasper Stuyven, na altura em que Sagan furava pela 2ª vez.

Altura em que Oss deixa Stuyven para trás.

As dificuldades finais deixaram apenas um trio na discussão pela vitória, Avermaet, Langeveld e Štybar, aos quais se juntaram Moscon e Stuyven já em pleno velódromo. Sem ajuda, Boonen viu todos os seus esforços de colar na frente em vão. Avermaet sprintou para a vitória da sua vida. Štybar fechou segundo e o homem da Cannodale 3º.

Greg van Avermaet alcançou o triunfo de uma carreira.

Destaque para Mathew Hayman (Orica – Scott), vencedor da edição transacta, que fechou em 11º, Boonen em 13º, Sagan em 38º. Nenhum dos portugueses finalizou a prova, num dia negativo pois quer Nelson, quer Nuno Bico, foram ao chão. Destaque positivo ainda de André Greipel (Lotto Soudal) em 7º e negativo de John Degenkolb (Trek – Segafredo), que foi novamente a sobra de Stuyven.

Top-20 da prova.

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