A famosa Alentejana teve lugar entre 22 e 26 de Fevereiro. Vencedores improváveis, quebra de tradições, polémicas e o melhor do Alentejo marcaram a 35ª edição.

A primeira etapa decorreu entre Portalegre e Castelo de Vide, num total de 158 quilómetros. A única etapa montanhosa desta edição teve uma chegada ao sprint, onde vencedor foi inesperado: Rinaldo Nocentini (Sporting CP – Tavira). O melhor português foi Edgar Pinto (LA Alumínios – Metalusa) no 6º lugar.

Vitória surpreendente do italiano.

Com o italiano a vestir de amarelo, a 2ª etapa foi igualmente disputada ao sprint com vitória para Johim Ariesen (Metec – TKH CCT). Carlos Barbero (Movistar Team) assumiu a liderança da geral devido às bonificações. O melhor português foi Ivo Oliveira (Axeon Hagens Berman).

Sprint bastante disputado.

Juan Sebastian Molano (Manzana Postobon) deu a 1ª vitória Pro Continental à equipa de Ricardo Vilela. Barbero fechou em 3º e aumentou a distância na geral face a Nocentini (tendo em conta que bonificou).

Enorme vitória de Molano.

Penúltima etapa da Alentejana teve a vitória de Logan Owen (Axeon Hagens Berman), com Barbero em 2º e Jasper De Laat (Metec – TKH CCT) em 3º Nocentini fechou em 5º e Edgar Pinto em 6º.

Barbero na subida ao pódio na penúltima etapa.

– A prova foi marcada pela polémica que envolveu, entre outras, a equipa Efapel. Existiu uma queda nos últimos 3 quilómetros e os comissários não atribuíram aos lesados o mesmo tempo que o vencedor.

Curioso é o facto de nova queda se ter sucedido na última etapa e a regra dos “3 quilómetros” ter sido aplicada. Isto constitui um mancha negra nesta edição. A Federação deve sentir-se decepcionada. Tais situações não devem nem podem acontecer. A formação dada aos Comissários deve ser revista e a escolha dos mesmos deve passar a conter critérios mais exigentes. Tais situações mancham a modalidade e colocam em causa o profissionalismo e a imparcialidade dos comissários, justamente. –

Molano deu novo triunfo à Manzana Postobon na última etapa. Carlos Barbero vence a Alentejana pela 2ª vez, pela primeira vez na história da prova, quebrando a tradição. Edgar Pinto é o único português a fechar no top-10 da geral final.

Top-10 final da prova.

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