Em final de carreira, Tom Boonen (QuickStep-Floors) era o foco da 69ª edição da Kuurne-Bruxelles-Kuurne, mas o belga não participou devido à queda no dia anterior na Omloop Het Nieuwsblad.
A corrida começou num ritmo alucinante, a serem percorridos 48,5km na primeira hora. Foram necessários 70 quilómetros para se encontrar a fuga do dia, com Jürgen Roelandts (Lotto Soudal), Alexis Gougeard (AG2R La Mondiale), Antoine Duchesne (Direct Energie), Guillaume Boivin (Israel Cycling Academy), Alex Kirsch (WB Veranclassic Aqua Protect), Sjoerd van Ginneken (Roompot), David Boucher (Pauwels sauzen – Vastgoedservice), Sander Cordeel (Vérandas Willems-Crelan) e Maxime Farazijn (Sport Vlaanderen-Baloise) a lançarem-se para a frente e a conseguirem uma vantagem de 6 minutos.
A Kuurne-Bruxelles-Kuurne é tradicionalmente marcada por 12 subidas, mas as principais dificuldades encontram-se a meio da prova. Foi no Oude Kwaremont, a 80km do fim, que o primeiro movimento importante foi desferido, com Zdenek Stybar (Quick Step – Floors) e Tiesj Benoot (Lotto-Soudal), quebrando o grupo e levando consigo cerca de 20 ciclistas.
Apesar de Tony Martin (Katusha) ter sido obrigado a abandonar depois de uma queda, com Peter Sagan (Bora – Hansgrohe), Greg van Avermaet (BMC) e Ian Stannard (Sky) no grupo, havia muito poder de fogo para se estar atento. Este grupo conseguiu chegar aos fugitivos e percebia-se que, apesar do trabalho da Direct Energie no pelotão, o vencedor sairia deste grupo da frente.
Nos últimos quilómetros da corrida, Peter Sagan geriu muito bem os seus esforços, deixando os outros atacar e a Quick Step – Floors e a BMC trabalharem na frente do grupo. O Campeão do Mundo acabou a ser o 1º a cruzar a linha de meta com Jasper Stuyven (Trek-Segafredo) em segundo e Luke Rowe (Sky) a fechar o pódio.