Depois de Paulo Martins vencer o Jogo das Apostas do 110º Tour de France, Luís Piçarra e Olivier Bonamici procuravam a vingança na edição 78 da Vuelta a España.

No entanto, ambos entraram com pé esquerdo na prova. Primož Roglič (Team Jumbo – Visma) levou Luís Piçarra ao chão logo ao segundo dia e Marijn van den Berg (EF) presenteou Olivier Bonamici dois dias depois. Em solidariedade para com os colegas, o próprio Paulo Martins jogou-se para o chão ao quinto dia, através de Juan Sebastián Molano (UAE Team Emirates), enquanto Luís Piçarra e Olivier Bonamici procuravam recuperar terreno através de Kaden Groves (Alpecin – Deceuninck) recorrendo, para tal, ao mítico Professor Bimbo.

O Professor Bimbo declarou-se a Olivier Bonamici através do leitão da Bairrada.

 

Para fazer face a tal, Paulo Martins levou de vencida quatro etapas: a sexta, a oitava, a décima e a décima segunda, ostentando uma vantagem difícil de anular. Olivier Bonamici e Luís Piçarra, no desespero, conseguiram encurtar distâncias através do vencedor do 110º Tour de France Jonas Vingegaard (Team Jumbo – Visma) e da 77ª Vuelta España Remco Evenepoel.

A terceira semana começou com Olivier Bonamici a apostar, por duas vez, nas fugas do dia que em nada deram, caindo para o último lugar do Jogo das Apostas. A primeira vitória na última semana de prova surgiu através de Remco Evenepoel. Através de Alberto Dainese (Team DSM), Paulo Martins encerrou, de vez, qualquer dúvida a respeito do desfecho desta edição, mesmo com os triunfos de Wout Poels (Bahrain – Victorious) e Kaden Groves a favor de Luís Piçarra.

Estatísticas gerais:

  • Entre o trio houve 12 apostas certeira;
  • O mais regular foi Paulo Martins;
  • Os ciclistas mais apostados foram Remco Evenepoel e Primož Roglič – sete vezes cada, Kaden Groves e Jonas Vingegaard – seis vezes cada e Alberto Dainese e Sepp Kuss (Team Jumbo – Visma) – quatro vezes cada;
  • Alberto Dainese protagonizou o maior desfalque desta edição, oferecendo 160 pontos a Luís Piçarra ao 7º dia de prova.

Luís Piçarra:

  • Ergueu os braços por cinco vezes;
  • Fechou 15 vezes no top-10;
  • Apostou em 10 ciclistas diferentes;
  • O ciclista em quem mais apostou foi Primož Roglič – cinco vezes.

Paulo Martins:

  • Venceu por cinco vezes;
  • Finalizou 16 vezes no top-10;
  • Apostou em 14 ciclistas distintos;
  • O ciclista em quem mais apostou foi em Sepp Kuss – quatro vezes.

Olivier Bonamici:

  • Saiu vitorioso por duas vezes;
  • Terminou 12 vezes no top-10;
  • Apostou em 16 ciclistas diferentes;
  • O ciclista em quem mais apostou foi em Remco Evenepoel – três vezes.

No que diz respeito aos Envelopes, cumpre dizer que:

  • Paulo Martins e Olivier Bonamici acertaram em sete nomes cada, com o desempate a favorecer o ex-ciclista pois duas das apostas finalizaram no lugar apostado.
  • Todos apostaram em Juan Ayuso (UAE Team Emirates), Enric Mas (Movistar Team) e Remco Evenepoel.
  • Todos apostaram em Jonas Vingegaard excepto Olivier Bonamici.
  • Todos apostaram em Primož Roglič e João Almeida (UAE Team Emirates) menos Diogo Santos.
  • Ninguém apostou em Sepp Kuss.
  • Paulo Martins foi o único a apostar em Mikel Landa (Bahrain – Victorious).
  • Olivier Bonamici foi o único a apostar em Santiago Buitrago (Bahrain – Victorious).
  • Luís Piçarra e Olivier Bonamici foram os únicos a apostar em Cian Uijtdebroeks (Bora – Hansgrohe).

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