O 4º Monumento da época ofereceu aos ciclistas um dia de enorme intempéries, no entanto, a adesão do público belga à 102ª edição da Liège-Bastogne-Liège foi enormíssima, como sempre, assim como o espectáculo. Houve partes do traçado na fase inicial que foram cortados para evitar males maiores entre os ciclistas.
Pavel Brutt (Tinkoff), Paolo Tiralongo (Astana PCT), Nicolas Edet (Cofidis), Cesare Benedetti (Bora – Argon 18), Thomas De Gendt (Lotto – Soudal), Alessandro de Marchi (BMC Racing Team) e Jeremy Roy (FDJ) formaram a fuga do dia, num pelotão imensamente comandado pela Etixx Quick – Step, que corria em casa, juntamente com a Movistar Team, na tentativa de levar Alejandro Valverde à 4ª vitória na prova. Thomas Voeckler (Direct Energie) animou a corrida, atacando isoladamente.
A Rue Naniot, a nova subida da prova que continha pavé, com uma inclinação média de 11%, lançou a corrida para a parte final. O pelotão desfez-se por completo, com nomes como Vincenzo Nibali (Astana PCT), Simon Gerrans (Orica GreenEdge) a ficarem descartados da luta pela vitória. Valverde, a jogar friamente ou sem pernas, não respondeu aos ataque que levariam à vitória. Michael Albasini (Orica GreenEdge) atacou, seguido por Rui Costa (Lampre – Merida) e Wout Poels (Team Sky). A estes juntar-se-ia o veterano Samuel Sánchez (BMC Racing Team).
No final, Poels foi o mais forte do quarteto no sprint, eliminando o sonho de Rui Costa de vencer a prova belga. O português fez um espectacular 3º lugar, o qual deve ser orgulho para todos nós, portugueses.
No dia em que a Sky levou para casa o seu 1º Monumento, assim como Poels, Valverde acabou num inglório 16º lugar. Chris Froome foi vítima de queda e não foi além do 106º lugar. José Mendes fechou 86º, enquanto Tiago Machado e Mário Costa abandonaram a prova.