Nicola Conci (Trek – Segafredo), Alessandro Tonelli (Bardiani – CSF – Faizanè), Taco Van der Hoorn (Intermarché – Wanty – Gobert), Mathias Norsgaard (Movistar), Andrea Peron e Charles Planet (Team Novo Nordisk) e Mattia Viel e Filippo Tagliani (Androni – Sidermec) saíram cedo do pelotão para um longo dia de fuga. Os fugitivos chegaram a ter mais de sete minutos de vantagem sob o pelotão.
Tim Declercq e a restante equipa da Deceuninck – Quick Step colocou-se ao trabalho, a fim de reduzir a diferença e levar bem colocado o seu líder, Julian Alaphilippe, vencedor da edição de 2019. A 23,7 quilómetros da meta deu-se o início da Cipressa e com ela a vontade da Jumbo – Visma e da Ineos Grenadiers deixarem para trás a concorrência. Fernando Gaviria e Alexander Kristoff (UAE – Team Emirates) foram duas das vítimas do aumento de velocidade.
Quilómetros depois Filippo Ganna (Ineos Grenadiers) foi o primeiro a enfrentar o Poggio, seguido pelo seu líder Thomas Pidcock. Alaphilippe atacou a 6,4 quilómetros do fim, tendo Wout van Aert (Team Jumbo – Visma) seguido com o francês. Mathieu van der Poel (Alpecin – Fenix) seguiu atrás dos dois com Caleb Ewan (Lotto Soudal), Michael Matthews (Team BikeExchange) e Jasper Stuyven (Trek – Segafredo). No final da subida o grupo era composto por mais meia dúzia de ciclistas, entre eles Peter Sagan (Bora – Hansgrohe).
A descida final fez-se a uma velocidade estonteante. Aproveitando a descida e uma falha de atenção dos adversários Jasper Stuyven lançou-se sozinho para frente da corrida com Søren Kragh Andersen (Team DSM) a seguir-lhe a roda, numa espécie de repetição do que havia acontecido na Omloop Het Nieuwsblad do ano passado. Com Kragh Andersen sem ponta final para combater Stuyven, o belga voltou a bater o dinamarquês que foi inclusivamente anulado pelo grupo que os perseguia.
Jasper Stuyven alcançou o seu primeiro Monumento da carreira e fez-se acompanhar no pódio por Caleb Ewan e Wout van Aert, respectivamente. Nelson Oliveira (Movistar) terminou no 85º lugar.
