A prova neerlandesa regressou depois do seu cancelamento em 2020 devido à pandemia de Covid-19, realizada em circuito e com menos quilómetros.
Chad Haga (DSM), Ryan Gibbons (UAE Team Emirates), Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB) e Anders Skaarseth (Uno-X), Stan Dewulf (AG2R Citroën), Sébastien Grignard (Lotto Soudal), Maurits Lammertink e Loïc Vliegen (Intermarché – Wanty – Gobert) e Edward Theuns e Julien Bernard (Trek-Segafredo) integraram a fuga do dia, num início de prova muito movimentado.

Com dois dos favoritos à vitoria final nas suas fileiras a Team Jumbo – Visma assumiu o controlo do pelotão e aumentou a velocidade deste a 90 quilómetros do fim, juntamente com a Movistar. Coube à Deceuninck – Quick Step anular as movimentações que se sucederam, enquanto Maximilian Schachmann (Bora-Hansgrohe), um dos favoritos à partida, via-se envolvido numa queda.
Primož Roglič (Team Jumbo – Visma) avançou para a frente do pelotão na ajuda ao seu colega de equipa Wout van Aert mas, a 18 quilómetros para o fim, o esloveno teve um problema mecânico na sua bicicleta deixando o belga isolado. Nesta fase assistiu-se a mais ataques e contra-ataques das principais formações. Numa tentativa de se distanciar do grupo principal Thomas Pidcock (Ineos Greanadiers) lançou-se ao ataque, levando consigo van Aert e Maximilian Schachmann.

Estavam definidos os homens que iriam ao pódio, contudo, o sprint final fez-se entre Thomas Pidcock e Wout van Aert, num final electrizante com a vitória a sorrir ao belga por escassos milímetros. O pódio ficou completo por Schachmann.

Quanto aos portugueses, Rui Costa (UAE Team Emirates) acabou na 54ª posição e Ivo Oliveira (UAE Team Emirates) não concluiu a prova.
