Olivier Bonamici entrou a ganhar neste 104º Giro d’Italia, ele que procurava redimir-se do último lugar da edição passada. José Azevedo, estreante na prova, entrou com o pé direito na prova e fez uma aposta certeira com igualando a pontuação do Franciu. Ao terceiro dia, a primeira escorregadela: Luís Piçarra apostou em Giacomo Nizzolo (Qhubeka – Assos), mas o Campeão Europeu cedo se despediu do pelotão. O Boss encontrou em Caleb Ewan (Lotto Soudal) e em Victor Lafay (Cofidis) a chave para a sua recuperação, não sem antes Olivier Bonamici escorregar à grande… e à francesa! No entanto, o francês terminou a primeira semana a dar um ar da sua graça, apostando certeiramente em Peter Sagan (Bora – Hansgrohe).

A segunda semana começou com Paulo Martins a somar 85 pontos aos seus 85 pontos e terminou com Olivier Bonamici a ir para o dia de descanso com nova vitória! O 19º dia ditou a terceira vitória de José Azevedo na prova, igualando o número de apostas certeiras de Luís Piçarra e de Olivier Bonamici.

Nos metros finais Paulo Martins obteve a sua primeira vitória da edição, num dia em que Olivier Bonamici caiu de primeiro a último, tal como acontecera em 2015. O vencedor foi Luís Piçarra, confirmando os índices de forma demonstrados no Jogo das Apostas de treino levado a cabo por ocasião do 60ª Itzulia Basque Country. O Boss do Eurosport já não vencia desde o 102º Tour de France, em 2015.

Estatísticas finais:

  • Entre o quarteto houve 10 apostas certeiras;
  • O mais regular foi Paulo Martins e o mais inconstante José Azevedo;
  • Os ciclistas mais apostados foram Egan Bernal (Ineos Grenadiers) – oito vezes e Giacomo Nizzolo (Qhubeka Assos), João Almeida (Deceuninck – Quick Step) e Simon Yates (Team BikeExchange) – cinco vezes cada;
  • Giacomo Nizzolo protagonizou as duas apostas menos assertivas da edição: ao 3º dia (118 pontos, tendo sido apostado por Luís Piçarra) e ao 10º dia (129 pontos, tendo sido apostado por José Azevedo).

Luís Piçarra:

  • Alcançou três vitórias;
  • Fez um total de 15 top-10;
  • Apostou em 14 ciclistas diferentes;
  • O ciclista em quem mais apostou foi Egan Bernal – quatro vezes.

Paulo Martins:

  • Venceu apenas uma vez;
  • Fechou por 19 vezes no top-10;
  • Apostou em 17 atletas diferentes;
  • O ciclista em quem mais apostou foi João Almeida – três ocasiões.

Olivier Bonamici:

  • Triunfou por três ocasiões;
  • Fez 15 top-10;
  • Apostou em 18 corredores diferentes;
  • O ciclista em quem mais apostou foi Peter Sagan (Bora – Hansgrohe) – três vezes.

José Azevedo:

  • Ganhou por três vezes;
  • Terminou 12 vezes no top-10;
  • Apostou em 15 ciclistas distintos;
  • O atleta em quem mais apostou foi Simon Yates – quatro ocasiões.

Ainda para os mais curiosos, urge afirmar sobre o top-10 dos comentadores do Eurosport que:

  • Diogo Santos foi o único a acertar no vencedor da prova;
  • Todos colocaram Simon Yates no pódio excepto Luís Piçarra;
  • Todos apostaram em Aleksandr Vlasov (Astana) e em João Almeida excepto Diogo Santos;
  • Houve algumas apostas que se revelaram bastante ousadas:
    • Luís Piçarra apostou em Vincenzo Nibali (Trek – Segafredo) – terminou em 18º lugar;
    • Paulo Martins apostou em Giulio Ciccone (Trek – Segafredo) – abandonou após queda ao 18º dia;
    • Olivier Bonamici apostou em Matteo Jorgenson (Movistar) – terminou no 98º lugar;
    • José Azevedo apostou em Bauke Mollema (Trek – Segafredo) – terminou no 28º lugar;
    • Diogo Santos deitou as fichas sob Domenico Pozzovivo (Qhubeka Assos) – abandonou à 7ª jornada devido a queda.
  • Diogo Santos foi o único a colocar Dan Martin (Israel Start-Up Nation) entre os dez melhores da prova.
  • Já Damiano Caruso (Bahrain Victorious) e Daniel Felipe Martínez (Ineos Grenadiers) foram os únicos a constarem no top-10 final a não serem apostados por nenhum dos comentadores do canal.
  • Olivier Bonamici foi o mais assertivo, tendo acertado em sete dos dez nomes.

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