edição 105 do Giro d’Italia arrancou na Hungria. Ao primeiro dia o patrão do Eurosport, Luís Piçarra, mostrou como se faz. Já Olivier Bonamici foi pressionado por Paulo Martins e sofreu uma queda aparatosa, com Gonçalo Moreira a seguir-lhe as pisadas:

À segunda jornada Luís Piçarra cedeu posições importantes, tendo sido alcançado por José Azevedo. O último dia do 105º Giro d’Italia na Hungria foi marcado pela aposta certeira de Gonçalo Moreira em Mark Cavendish (Quick – Step), o que deixou o último lugar para Olivier Bonamici.

Após começar pela 14ª vez fora de portas, o Giro d’Italia chegou ao seu território à 4ª etapa, num dia marcado pela primeira vitória de Olivier Bonamici na edição. Luís Piçarra, ao optar por não apostar na fuga, acabou por solidificar a sua liderança. E se Arnaud Démare (FDJ) foi o calcanhar de aquilhes de Olivier Bonamici na 1ª etapa, à 5ª o francês foi a rampa de lançamento para o compatriota ascender à liderança do Jogo das Apostas. No entanto, em nova etapa plana, Paulo Martins pressionou Olivier Bonamici e ambos foram ao chão, voltando a liderança a estar do lado de Luís Piçarra. Tudo depois do Franciú explicar que voltou à escola pela mão do Professor Bimbo:

Depois da tempestade vem a bonança e Paulo Martins que o diga. O ex-ciclista apostou certeiramente no fugitivo vencedor, o que relegou Gonçalo Moreira novamente para o último lugar. Olivier Bonamici voltou à liderança no dia seguinte mas foi Luís Piçarra a ir para o segundo dia de descanso com a maglia rosa ao peito.

Após o segundo dia de descanso José Azevedo obteve a primeira vitória da edição através de Biniam Girmay (Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux) que se tornou no primeiro atleta africano a vencer na prova. Deste modo, o ex-ciclista alcançou Luís Piçarra na liderança do Jogo das Apostas, algo que durou apenas uma jornada. Pelo meio, Olivier Bonamici dançou para Biniam Girmay:

José Azevedo voltou a assumir a liderança do Jogo ao 12º dia, ao acertar no fugitivo que venceu a etapa: Stefano Oldani (Alpecin – Fenix). A 13ª etapa ficou marcada pela terceira vitória de Arnaud Démare (FDJ) na prova e pela terceira vitória de Olivier Bonamici no Jogo das Apostas. No dia seguinte o Rei das Paletes voltou mesmo à liderança do Jogo das Apostas ao apostar com eficácia em Simon Yates (BikeExchange) e solidificou-a à entrada do 3º e último dia de descanso ao acertar no fugitivo vencedor.

A primeira vitória da 3ª semana surgiu através de Paulo Martins que apostou no fugitivo vencedor: Santiago Buitrago (Bahrain – Victorious). Não sem antes Olivier Bonamici colocar em causa a sua futura nacionalidade portuguesa ao não conhecer o professor Oliveira:

A 18ª etapa ficou marcada pela queda violenta de José Azevedo e de Olivier Bonamici depois deste último realizar uma aposta arriscada, própria dos seus velhos tempos. Ainda assim, o monegasco conseguiu salvaguardar a maglia rosa:

No dia seguinte José Azevedo recompôs-se e venceu a jornada através de Koen Bouwman (Team Jumbo – Visma), saindo do último lugar. No entanto, o último lugar seria mesmo do ex-ciclista no fim, depois de Gonçalo Moreira acertar em cheio no vencedor do contra-relógio final – Matteo Sobrero (Team BikeExchange), depois de ter sido o lanterna vermelha durante boa parte desta edição do Jogo das Apostas. Olivier Bonamici acabou por vencer a edição italiana do Jogo das Apostas, tendo os seus colegas dado algumas sugestões para os merecidos festejos:

Estatísticas finais:

  • Entre o quinteto houve 13 apostas certeiros;
  • O mais regular foi Luís Piçarra;
  • Os ciclistas mais apostados foram Arnaud Démare (FDJ) – sete vezes, e Biniam Girmay (Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux) e Mathieu van der Poel (Alpecin – Fenix) – seis vezes;
  • Fernando Gaviria (UAE Team Emirates) protagonizou o maior desgosto desta edição quando Paulo Martins apostou nele ao 6º dia, somando 152 pontos. Phil Bauhaus (Bahrain Victorious) não ficou longe, dando a José Azevedo 138 pontos ao 18º dia.

Luís Piçarra:

  • Alcançou uma vitória;
  • Somou 18 top-10;
  • Apostou em 19 ciclistas distintos;
  • Gaviria e Mikel Landa (Bahrain Victorious) foram os ciclistas mais apostados – duas vezes, cada.

Paulo Martins:

  • Somou dois triunfos;
  • Conquistou 15 top-10;
  • Apostou em 18 ciclistas diferentes;
  • O ciclista mais apostado foi Gaviria – três vezes.

Olivier Bonamici:

  • Ergueu os braços por cinco vezes;
  • Finalizou 16 vezes no top-10;
  • Apostou em 17 ciclistas distintos;
  • O ciclista mais apostado foi Démare – quatro vezes.

José Azevedo:

  • Somou três triunfos;
  • Terminou 15 vezes no top-10;
  • Apostou em 15 ciclistas diferentes;
  • O ciclista mais apostado foi Bauhaus – quatro vezes.

Gonçalo Moreira:

  • Venceu por duas vezes;
  • Fechou 15 vezes no top-10;
  • Apostou em 17 ciclistas distintos;
  • Os ciclistas mais apostados foram Poel e Mark Cavendish (Quick – Step) – três vezes, cada.

Para os mais curiosos, eis as estatísticas dos Envelopes do septeto de comentadores do Eurosport:

  • Pello Bilbao (Bahrain Victorious) e Richard Carapaz (Ineos Grenadiers) foram apostados por todos. O equatoriano Campeão Olímpico fez parte do pódio de todos os sete envelopes;
  • Todos apostaram em Romain Bardet (Team DSM) excepto Frederico Bártolo;
  • Todos apostaram em João Almeida (UAE Team Emirates) e Simon Yates (Team BikeExchange) excepto Diogo Santos;
  • O vencedor da prova, Jai Hindley (Bora Hansgrohe), foi apenas apostado por Olivier Bonamici, Gonçalo Moreira e Diogo Santos;
  • Emanuel Buchmann foi apenas apostado por Frederico Bártolo e José Azevedo;
  • Houve algumas apostas bastante ousadas:
    • Luís Piçarra colocou a sua fé em Iván Ramiro Sosa (Movistar) – finalizou no 49º lugar;
    • Paulo Martins depositou a sua crença em Tobias Foss (Team Jumbo – Visma) – finalizou no 54º lugar;
    • Olivier Bonamici arriscou ao apostar em Attila Valter (FDJ) – não foi além do 35º lugar;
    • Frederico Bártolo teve uma pequena dose de loucura ao apostar em Foss e Jefferson Cepeda (Androni Giocattoli) – Cepeda, lavado de emoção ao saber de tal, foi para casa ao final do 18º dia;
    • José Azevedo acreditou nas potencialidades de Sosa e Foss;
    • Diogo Santos acreditou que Richie Porte (Ineos Grenadiers) iria brilhar na sua despedida das Grandes Voltas – problemas estomacais fizeram o australiano abandonar ao 19º dia.
  • Diogo Santos foi o único a acreditar no veterano Domenico Pozzovivo (Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux);
  • Já Jan Hirt (Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux) e Juan Pedro López (Trek – Segafredo) não constaram dos envelopes do septeto de comentadores;
  • Diogo Santos foi o mais assertivo, ao acertar em 6 dos 10 nomes constantes do top-10 final do 105º Giro d’Italia.

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