A primeira vez enquanto quinteto numa Grande Volta começou com o Boss, Luís Piçarra, a apostar certeiramente em Julian Alaphilippe (Deceuninck – Quick Step) e com Paulo Martins e Gonçalo Moreira a tropeçarem violentamente. O segundo e terceiro dias foram vitoriosos para José Azevedo através do duo da Alpecin – Fenix Mathieu van der Poel e Tim Merlier. O ressuscitar de Mark Cavendish (Deceuninck – Quick Step) foi também o ressuscitar de Luís Piçarra  e Gonçalo Moreira no Jogo das Apostas ao 4º e 6º dias, respectivamente. A primeira semana de prova acabou com Luís Piçarra a triunfar com Ben O’Connor (AG2R).

A segunda semana começou com terceira vitória de Mark Cavendish e primeira de Olivier Bonamici. Já o quarto triunfo do britânico ditou a primeira aposta certeira de Paulo Martins nesta edição. O ex-ciclista terminou a segunda semana vencendo de nova, desta feita com Sepp Kuss (Team Jumbo – Visma).

José Azevedo reforçou a sua liderança ainda nos Pirenéus, através de Patrick Konrad (Bora – Hansgrohe). Paulo Martins respondeu no dia seguinte através de Tadej Pogačar (UAE Team Emirates) que, no dia seguinte, deu a vitória a Luís Piçarra. A onda vitoriosa prosseguiu com Olivier Bonamici através de Matej Mohorič (Bahrain Victorious) e Wout van Aert (Team Jumbo – Visma). O belga da Jumbo – Visma voltou a ser aposta certeira na última jornada, neste caso, para Gonçalo Moreira. O triunfo final ficou para Olivier Bonamici, repetindo o triunfo de 2019.

Estatísticas finais:

  • Entre o quinteto houve 15 apostas certeiras;
  • Os ciclistas mais apostados foram Wout van Aert – 9 vezes, Mark Cavendish – 6 vezes e Julian Alaphilippe e Tadej Pogačar – 5 vezes cada;
  • Luís Piçarra foi o comentador mais regular e Gonçalo Moreira o mais irregular.
  • Os sprinters causaram grandes tropeções na primeira semana, nomeadamente Caleb Ewan (Lotto Soudal) ao 3º dia e Arnaud Démare (FDJ) e Mark Cavendish ao 4º dia.

Luís Piçarra:

  • Triunfou por três vezes;
  • Fechou por 16 vezes no top-10;
  • Apostou em 17 ciclistas diferentes;
  • Julian Alaphilippe foi a sua escolha predominante, tendo apostado no francês por três vezes.

Paulo Martins:

  • Ergueu os braços por três vezes;
  • Terminou por 14 vezes no top-10;
  • Apostou em 17 ciclistas distintos;
  • Primož Roglič (Team Jumbo – Visma), Mark Cavendish, Tim Merlier e Tadej Pogačar foram os ciclistas apostados mais do que uma vez pelo comentador.

Olivier Bonamici:

  • Apostou certeiramente por três ocasiões;
  • Fechou 15 vezes no top-10;
  • Apostou em 19 ciclistas diferentes;
  • Jasper Philipsen (Alpecin – Fenix) e Matej Mohorič mereceram a confiança do francês por duas vezes.

José Azevedo:

  • Venceu por três vezes;
  • Conquistou 15 top-10;
  • Apostou em 18 ciclistas distintos;
  • Mads Pedersen (Trek – Segafredo), Patrick Konrad e Rigoberto Urán (EF) foram aposta por duas vezes.

Gonçalo Moreira:

  • Triunfou por duas vezes;
  • Terminou 12 vezes entre no top-10;
  • Apostou em 15 ciclistas diferentes;
  • Apostou cinco vezes em Wout van Aert.

Para os espectadores mais aficionados, urge referir a respeito dos envelopes dos comentadores do Eurosport:

  • Gonçalo Moreira foi o único a acertar no vencedor da prova;
  • Dos restantes seis, apenas três o colocaram no pódio;
  • Todos os comentadores apostaram em Tadej Pogačar e Rigoberto Urán;
  • Quatro dos sete comentadores colocaram Richard Carapaz no 3º lugar e apenas Diogo Santos não o colocou em lugar de pódio;
  • Todos os comentadores colocaram, pelo menos, dois ciclistas da Ineos Grenadiers no top-10 com excepção de Olivier Bonamici;
  • Olivier Bonamici foi o único a apostar em Jonas Vingegaard (Team Jumbo – Visma) e Frederico Bártolo em Ben O’Connor;
  • Ainda a respeito de apostas ousadas…
    • Luís Piçarra apostou em Jakob Fuglsang que abandonou antes da chegada a Paris;
    • Paulo Martins colocou fichas em Nairo Quintana que fechou no 28º lugar;
    • Olivier Bonamici apostou em Aurélien Paret-Peintre (AG2R) que não foi além de 15º classificado;
    • Frederico Bártolo acreditou em Rafał Majka (UAE Team Emirates) que finalizou na 34ª posição;
    • José Azevedo colocou fichas em Steven Kruijswijk (Team Jumbo – Visma) que foi para casa ao 17º dia;
    • Por fim, Diogo Santos acreditou que Julian Alaphilippe iria repetir o 5º lugar de 2019 mas o francês não foi além do 30º lugar;
  • Olivier Bonamici, Gonçalo Moreira e José Azevedo acertaram em cinco nomes, pelo que repartem o troféu da vitória.

Capa da autoria de Pedro Pires.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here