O 109º Tour de France começou em Copenhaga, Dinamarca, debaixo de um dilúvio que afectou Paulo Martins, tendo este ficado na retaguarda da classificação logo à primeira jornada. No  segundo dia, o ex-ciclista  triunfou  com  Fabio  Jakobsen  (Quick  – Step),  não  sendo  suficiente, no entanto,  para sair  do último  lugar. No último dia em terras dinamarquesas, Olivier Bonamici beijou o anel do Boss Luís Piçarra e este… perdeu a liderança:

Após o dia de descanso, o Franciú completou a remontada através da vitória de Wout van Aert (Team Jumbo – Visma). Ao 5º dia de prova o pavé levou ao chão Luís Piçarra e Paulo Martins. No dia seguinte, Luís Piçarra jogou pelo seguro, enquanto Olivier Bonamici arriscou ao não seguir o conselho do Professor Bimbo, perdendo a liderança do Jogo das Apostas, situação que se repetiu na etapa seguinte. Após a vitória de Paulo Martins na 8ª etapa, o Franciú desceu mesmo a último classificado, situação que se inverteu no último dia antes do segundo dia de descanso.

Ao segundo dia da segunda semana de prova, Olivier deu um ar da sua graça, apostando de forma certeira em Jonas Vingegaard (Team Jumbo – Visma) e festejando de forma efusiva com o Professor Bimbo:

Olivier Bonamici a festejar a sua vitória com o Professor Bimbo.

Depois de um dia menos bom, José Azevedo obteve a sua primeira vitória desta edição ao 13º dia, numa etapa igualmente marcada pelas quedas de Luís Piçarra e Olivier Bonamici. O Franciú, no entanto, conseguiu terminar a segunda semana de prova a minimizar o prejuízo através de Jasper Philipsen (Alpecin – Deceuninck).

A terceira semana trouxe o terceiro triunfo de Luís Piçarra, o terceiro através de Tadej Pogačar (UAE Team Emirates). O Boss do Eurosport, não satisfeito, picou novamente o ponto, desta feita com Vingegaard, deixando Olivier à mercê de Paulo Martins e, consequentemente, do ‘seu’ último lugar. No entanto, a antepenúltima etapa foi marcada pelas bordure e todos ficaram cortados excepto o comentador francês, o que reabriu a luta pela vitória final. As duas últimas etapas foram sinónimo de vitória para Paulo Martins que, deste modo, ascendeu ao 2º lugar, numa vitória final pertencente a José Azevedo.

Estatísticas finais:

  • Entre o quarteto houve 12 apostas certeiras;
  • O mais regular foi Olivier Bonamici;
  • Os ciclistas mais apostas foram Wout van Aert e Tadej Pogačar (11 vezes cada) e Jonas Vingegaard e Jasper Philipsen (7 vezes cada);
  • Alexander Kristoff (Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux) protagonizou o maior desgosto desta edição, dando 159 pontos a Luís Piçarra no 5º dia de prova.

Luís Piçarra:

  • Alcançou quatro vitórias;
  • Somou 14 top-10;
  • Apostou em 12 ciclistas diferentes;
  • O ciclista mais apostado foi Tadej Pogačar (5 vezes).

Paulo Martins:

  • Somou quatro triunfos;
  • Fechou 15 vezes no top-10;
  • Apostou em 13 ciclistas distintos;
  • O ciclista mais apostado foi Wout van Aert (4 vezes).

Olivier Bonamici:

  • Ergueu os braços em três ocasiões;
  • Terminou 14 vezes no top-10;
  • Apostou em 16 ciclistas diferentes;
  • Os ciclistas mais apostados foram Tadej Pogačar e Wout van Aert (3 vezes cada).

José Azevedo:

  • Venceu apenas um vez;
  • Fechou 14 vezes no top-10;
  • Apostou em 16 ciclistas distintos;
  • O ciclista mais apostado foi Jasper Philipsen (3 vezes).

Para os mais curiosos, eis as estatísticas dos Envelopes do septeto de comentadores do Eurosport:

  • Tadej Pogačar foi apostado por todos e no lugar mais alto do pódio;
  • Todos apostaram em Enric Mas (Movistar);
  • Todos apostaram em Jonas Vingegaard e em Aleksandr Vlasov (Bora – Hansgrohe) excepto Diogo Santos;
  • Todos apostaram em Ben O’Connor (AG2R) excepto Olivier Bonamici;
  • Excluindo Daniel Martínez (Ineos Grenadiers), Matteo Jorgenson (Movistar) e Rigoberto Urán e Neilson Powless (EF), todos os nomes errados do top-10 (seis atletas diferentes, ao total) abandonaram a prova devido a lesões e/ou teste positivo para o vírus de covid-19;
  • Quanto a apostas ousadas:
    • Olivier Bonamici apostou em Matteo Jorgenson. O norte-americano, contudo, ficou a mais de uma hora do vencedor;
    • Gonçalo Moreira e Frederico Bártolo apostaram em Neilson Powless mas o norte-americano ficou quase a uma hora do vencedor;
    • Diogo Santos apostou na ressurreição de Chris Froome (Israel – Premier Tech) e, em parte, isso até aconteceu.
  • Adams Yates (Ineos Grenadiers) não foi apostado por nenhum dos comentadores;
  • Diogo Santos foi o único dos comentadores a colocar Geraint Thomas (Ineos Grenadiers) no pódio;
  • Diogo Santos foi, também, o único a acertar no lugar final de um ciclista, mais concretamente no 8º lugar de Louis Meintjes (Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux);
  • Olivier Bonamici foi o mais assertivo, acertando em 7 dos 10 ciclistas que constaram no top-10 final do 109º Tour de France.

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