Com partida no País Basco, Olivier Bonamici procurava reclamar a camisola amarela que na edição anterior foi para José Azevedo. José Azevedo com quem repartiu a maglia rosa na edição 106 do Giro d’Italia.

A primeira etapa viu logo serem construídas algumas diferenças, na medida em que Frederico Bártolo foi o único dos comentadores a apostar, e bem, num dos homens a lutar pelo triunfo final. O primeiro dos comentadores a cair foi Paulo Martins ao insistir em Mathieu van der Poel (Alpecin – Deceuninck). O antigo ciclista redimiu-se nos dois dias seguintes através de Jasper Philipsen (Alpecin – Deceuninck), enquanto Luís Piçarra precisou de ajuda para se levantar do chão. Ao 5º dia houve mudança na liderança pois José Azevedo venceu através de Jai Hindley (Bora – Hansgrohe), ultrapassando Olivier Bonamici. No dia seguinte Paulo Martins deu a resposta, através de Tadej Pogačar (UAE Team Emirates), assumindo a liderança no dia seguinte após José Azevedo vacilar. O dia ficou ainda marcado pela vitória de Luís Piçarra que, no entanto, manteve o último lugar. A primeira semana terminou com a primeira vitória de Olivier Bonamici que apostou em Michael Woods (Israel – Premier Tech).

A segunda semana começou com vitórias, neste caso, por parte de Luís Piçarra com Pello Bilbao (Bahrain Victorious) e Jasper Philipsen. As vitórias voltaram com Diogo Santos através de Carlos Rodríguez (Ineos Grenadiers) e Wout Poels (Bahrain Victorious) no final da segunda semana, relegando Gonçalo Moreira & Companhia para o último lugar. No entanto, a semana ficou marcada pela Tomada da Bastilha de Olivier Bonamici que lhe proporcionou saber que é odiado até pelos crepes de trigo sarraceno:

A terceira semana começou vitoriosa para José Azevedo através de Jonas Vingegaard. O antigo ciclista viria mesmo a chegar à liderança da prova na antepenúltima etapa, após uma aposta fantasiada de Paulo Martins em Victor Campenaerts (Lotto Dstny). No entanto, Paulo viria a salvar a sua pele através de Pogačar que o levou de volta ao 1º lugar, culminando com a cereja no topo do bolo através de Jordi Meeus (Bora – Hansgrohe) na chegada aos Campos Elísios. No entanto, o final da edição ficou marcada pela admissão de Olivier Bonamici de que já fora ladrão no passado:

Estatísticas gerais:

  • Entre o quinteto houve 13 apostas certeiras;
  • O mais regular foi Luís Piçarra;
  • Os ciclistas mais apostados foram Tadej Pogačar – 11 vezes, Jonas Vingegaard – 8 vezes, Jasper Philipsen, Mads Pedersen e Wout van Aert – 7 vezes cada;
  • Fabio Jakobsen (Soudal – Quick Step) protagonizou o maior desfalque nesta edição, oferecendo 172 pontos a Luís Piçarra ao 4º dia.

Luís Piçarra:

  • Ergueu os braços por 3 vezes;
  • Finalizou 19 vezes no top-10;
  • Apostou em 13 ciclistas diferentes;
  • O ciclista mais apostado foi Jonas Vingegaard – 3 vezes.

Paulo Martins:

  • Venceu por 5 vezes;
  • Terminou 14 vezes entre os melhores;
  • Apostou em 17 ciclistas distintos;
  • Os ciclistas mais apostados foram Mathieu van der Poel (Alpecin – Deceuninck), Jasper Philipsen, Tadej Pogačar e Adam Yates – 2 vezes cada.

Olivier Bonamici:

  • Provou o sabor da vitória apenas uma vez;
  • Fechou 16 vezes no top-10;
  • Apostou em 12 ciclistas diferentes;
  • O ciclista mais apostado foi Wout van Aert (Jumbo – Visma).

Diogo Santos:

  • Ergueu os braços por duas vezes;
  • Finalizou 16 vezes entre os melhores;
  • Apostou em 15 ciclistas distintos;
  • Os ciclistas mais apostados foram Tadej Pogačar e Cees Bol (Astana) – 3 vezes cada;
  • Estragou a sua prestação logo ao primeiro dia… Teria vencido o Jogo das Apostas caso não tivesse sido romântico e apostado em Peter Sagan (TotalEnergies).

Tosta Mista Team:

  • Obtiveram duas apostas certeiras;
  • Finalizaram 15 vezes no top-;
  • Apostaram em 13 ciclistas diferentes;
  • Os ciclistas mais apostados foram Tadej Pogačar e Mads Pedersen – 3 vezes cada;
  • Gonçalo Moreira aka Desconhecido eliminou todas as hipóteses da sua equipa vencer através das suas apostas brilhantemente desastrosas.

No que diz respeito aos Envelopes, eis as principais estatísticas:

  • José Azevedo acertou em 7 dos 10 nomes do seu Envelope, igualando o recorde de Olivier Bonamici obtido no 104º Giro d’Italia e renovado no 109º Tour de France.
  • Todos colocaram Tadej Pogačar e Jonas Vingegaard nos lugares cimeiros do pódio;
  • Olivier Bonamici e José Azevedo acertaram na ordem dos primeiros dois classificados deste Tour de France;
  • Frederico Bártolo foi o único a não acreditar em Carlos Rodríguez;
  • Olivier Bonamici foi o único a não confiar em Jai Hindley;
  • Todos apostaram em Mattias Skjelmose menos Diogo Santos;
  • Felix Gall (AG2R) não foi apostado por ninguém.

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