A 76ª edição da Vuelta a España começou com Olivier Bonamici a querer renovar o título conquistado em 2017. Ao quarto dia foi a vez de Luís Piçarra ‘picar o ponto’ através de Fabio Jakobsen (Deceuninck – Quick Step). No dia seguinte coube a José Azevedo vencer a jornada, com Jasper Philipsen (Alpecin – Fenix) que voltou a vencer na primeira semana, desta feita com Jakobsen. Primeira semana essa que terminou com mudança na liderança depois de Luís Piçarra apostar certeiramente em Damiano Caruso (Bahrain – Victorious).
O início da segunda semana foi marcado pelo primeiro triunfo de Paulo Martins na presente edição. O ex-ciclista não fez por menos e venceu por duas jornadas consecutivas. Enquanto isso, José Azevedo e Olivier Bonamici sofreram grandes trambolhões. A segunda semana terminou com vitórias de José Azevedo e Paulo Martins.
A última semana começou com vitórias de Olivier Bonamici e José Azevedo, as principais vítimas da semana anterior. Azevedo voltou a vencer ao 19º dia, num dia igualmente marcado pela queda de Luís Piçarra. Ao penúltimo dia Paulo Martins selou, definitivamente, a vitória no Jogo das Apostas através de Clément Champoussin (AG2R). A chegada a Santiago de Compostela consagrou Paulo Martins, com Luís Piçarra a vencer a última jornada e, assim, garantir o último lugar do pódio.
Estatísticas finais:
- Entre o quarteto houve 15 vitórias em etapa;
- Os ciclistas mais apostados foram Primož Roglič (Team Jumbo – Visma) – 10 vezes, Fabio Jakobsen e Arnaud Démare (FDJ) – ambos por seis vezes cada.
- O ex-ciclistas (Paulo Martins e José Azevedo) foram os apostadores mais regulares.
- Jordi Meeus (Bora – Hansgrohe), ciclista nunca antes apostado, valeu a Luís Piçarra o maior trambolhão desta edição, ao 19ª dia.
Luís Piçarra:
- Triunfou por três vezes;
- Fechou por 14 ocasiões no top-10;
- Apostou em 17 ciclistas distintos;
- Primož Roglič, Jack Haig (Bahrain – Victorious), Jordi Meeus e Arnaud Démare foram os ciclistas apostados mais do que uma vez pelo Director do Eurosport Portugal.
Paulo Martins:
- Ergueu os braços por quatro vezes;
- Terminou por 15 vezes no top-10;
- Apostou em 13 atletas diferentes;
- Os ciclistas mais apostados foram Primož Roglič e Arnaud Démare, ambos por três vezes cada.
Olivier Bonamici:
- Conquistou três jornadas;
- Finalizou por 14 vezes no top-10;
- Apostou em 17 ciclistas distintos;
- Primož Roglič, Andrea Bagioli (Deceuninck – Quick Step), Alberto Dainese (Team DSM), e Jasper Philipsen (Alpecin – Fenix) foram os ciclistas apostados mais do que uma vez pelo Franciú.
José Azevedo:
- Venceu cinco etapas;
- Terminou por 15 ocasiões no top-10;
- Apostou em 15 ciclistas diferentes;
- Os ciclistas mais apostados foram Primož Roglič e Fabio Jakobsen, ambos por três vezes cada.
Para os fãs mais acérrimos das transmissões, urge referir a respeito dos envelopes dos comentadores do Eurosport:
- Gonçalo Moreira e Diogo Santos foram os únicos a não acertar no vencedor;
- Diogo Santos foi o único a não colocar Primož Roglič no pódio;
- Primož Roglič foi mesmo o único ciclista apostado pelo septeto;
- Todos os comentadores colocaram, pelo menos, dois ciclistas da Ineos Grenadiers no seu top-10;
- Frederico Bártolo foi o único a apostar em Felix Großschartner (Bora – Hansgrohe);
- Ainda a respeito de apostas ousadas…
- Mauri Vansevenant (Deceuninck – Quick Step) foi apostado por Olivier Bonamici e por Frederico Bártolo mas não foi além do 101º lugar;
- Mark Padun (Bahrain – Victorious) foi a outra aposta arriscada de Olivier Bonamici e sem resultados, visto que terminou na 59ª posição;
- Harm Vanhoucke (Lotto Soudal) foi a outra aposta arriscada de Frederico Bártolo e sem resultados, visto que terminou no 115º lugar;
- Damiano Caruso não foi além da 17ª posição final para desalento de José Azevedo e Diogo Santos que apostaram num bom resultado por parte do italiano depois do pódio deste no 104º Giro d’Italia;
- Alejandro Valverde (Movistar Team) foi apenas apostado por Diogo Santos mas um sobressalto na estrada deitou o Bala para fora de prova;
- Fabio Aru (Qhubeka Assos) foi a apostada ousada de Diogo Santos. O italiano, em fim de carreira, estava entre os melhores até ter adoecido, ficando-se pelo 51º lugar;
- Olivier Bonamici e José Azevedo acertaram em cinco nomes, pelo que repartem o troféu da vitória.