Pela 4ª vez na história, a Vuelta a España começou fora de portas, mais concretamente nos Países Baixos. Com um contra-relógio colectivo inaugural, Luís Piçarra mostrou porque é o Boss do Eurosport. O mesmo apostou certamente de novo na última etapa em terras neerlandesas, obtendo uma vantagem sólida à entrada do primeiro dia de descanso. Até porque, a ajudar à festa, Olivier Bonamici andou a aventurar-se, procurando contratar uma bruxa e descartar o mítico Professor Bimbo. Este foi obrigado a colocar os pontos nos i’s:

O Professor Bimbo teve de ir ao encontro da Bruxa Rosita para manter o seu melhor cliente, Olivier Bonamici.

O início da segunda semana viu Paulo Martins a ter o primeiro tiro certeiro da edição, através de Primož Roglič (Team Jumbo – Visma). No entanto, Luís Piçarra cedo tratou de distanciar o seu colega, através de Jay Vine (Alpecin – Deceuninck) ao 8º dia de prova.

O tiro de partida da terceira semana foi dado com Olivier Bonamici a erguer os braços através da vitória de Remco Evenepoel (Quick – Step) no contra-relógio individual. A resposta foi dada primeiro por Paulo Martins através Richard Carapaz (Ineos Grenadiers) e depois por Olivier Bonamici através de Mads Pedersen (Trek – Segafredo). No entanto, Carapaz deu nova vitória a Paulo e a consequente liderança no Jogo das Apostas.

A última semana começou com a aposta certeira de Olivier Bonamici em Mads Pedersen. Sentindo a concorrência a aproximar-se, Paulo Martins ergueu os braços pela quarta vez, desta feita com Rigoberto Urán (EF) mas deitou tudo a perder a três dias do fim, no mesmo dia em que o Franciú assumiu a liderança. Liderança essa que foi perdida na chegada a Madrid, tendo Luís Piçarra sido coroado como o vencedor final.

Estatísticas finais:

  • Entre o trio houve 11 apostas certeiras;
  • O mais regular foi Olivier Bonamici;
  • Os ciclistas mais apostados foram Primož Roglič (sete vezes), Remco Evenepoel e Mads Pedersen (seis vezes, cada);
  • Tim Merlier (Alpecin – Deceuninck) protagonizou o maior desgosto da edição, dando 119 pontos a Olivier no fecho da prova.

Luís Piçarra:

  • Alcançou quatro vitórias;
  • Finalizou 13 vezes entre os melhores;
  • Apostou em 18 ciclistas distintos;
  • O ciclista mais apostado foi Enric Mas (Movistar Team – três vezes).

Paulo Martins:

  • Levantou os braços por quatro vezes;
  • Terminou 16 vezes no top-10;
  • Apostou em 13 ciclistas diferentes;
  • O ciclistas mais apostado foi Roglič (cinco vezes).

Olivier Bonamici:

  • Obteve três vitórias ao longo dos 21 dias;
  • Fechou 18 vezes entre os dez mais;
  • Apostou em 12 ciclistas distintos;
  • O ciclista mais apostado foi Evenepoel (quatro vezes).

Para os mais curiosos, eis as estatísticas dos Envelopes do septeto de comentadores do Eurosport:

  • Não houve um único ciclista apostado por todos os comentadores;
  • Tal como no 109º Tour de France, Paulo Martins e Diogo Santos foram os únicos a confiar em Rigoberto Urán (EF);
  • José Azevedo e Diogo Santos não incluíram Remco Evenepoel nos seus envelopes;
  • Luís Piçarra foi o único a apostar em Juan Ayuso (UAE Team Emirates);
  • Gonçalo Moreira foi o único a apostar em Carlos Rodríguez (Ineos Grenadiers);
  • Diogo Santos foi o único a apostar em Alejandro Valverde (Movistar Team) e em Vincenzo Nibali (Astana) naquela que foi a despedida de ambos os veteranos ciclistas;
  • Olivier Bonamici foi o único a ter um tiro completamente certeiro, tendo apostado na vitória de Remco Evenepoel.

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